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2024

Quer saber o que aprender para se adaptar ao novo mercado de trabalho?

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O futuro do mercado de trabalho é agora, e as mudanças são impulsionadas por uma série de fatores, incluindo a crise econômica global, tensões geopolíticas, pressões ambientais e sociais, mudanças nas preferências do consumidor e a intensa adoção tecnológica. Com os efeitos da Pandemia do COVID-19, as maneiras de aprender, trabalhar e se profissionalizar mudaram completamente.

Novas profissões surgirão nos próximos anos e para isso é preciso mudar o jeito que você aprende e também os assuntos que você estuda ou deve estudar para estar atualizado e pronto para as novas demandas do mercado de trabalho.

Nesta página você encontrará informações, textos e vídeos para se tornar um profissional do futuro!

Já vivemos um novo mercado de trabalho!

Antes mesmo do início da pandemia, já se sabia que a Inteligência Artificial e outras tecnologias ganhavam espaço rapidamente. No entanto, com a crise econômica global provocada pelo COVID-19, as empresas enfrentaram desafios significativos.

Muitas delas encontraram na digitalização uma forma de lidar com a situação. Isso resultou em uma mudança abrupta para o home office, tornando-nos cada vez mais dependentes das ferramentas digitais para desempenhar nossas funções no novo cenário de trabalho.

Dessa forma, a pandemia acabou acelerando transformações de forma intensa e irreversível. Por isso, encontramos um novo mercado de trabalho que pede por diferentes competências. "Uma disrupção que já estava em curso, com um acelerador muito forte que foi a pandemia", explica o co-criador e Diretor Acadêmico e de Inteligência Artificial do LIT, professor Adriano Mussa, PhD.

O novo mercado de trabalho, já bastante impactado pela Inteligência Artificial, está ganhando cada vez mais espaço dentro das organizações. De maneira geral, atividades repetitivas e que exigem pouca interação social tendem a ser substituídas pela IA, enquanto aquelas que envolvem criatividade e alta interação social devem permanecer.

Pense no trabalho dos professores, por exemplo. A tendência é que tarefas como correção de provas sejam deixadas para a máquina, permitindo que o educador dedique mais de seu tempo e esforço à aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos - uma atividade essencialmente humana.

Assim, é possível dizer que uma forte mudança já está acontecendo no mercado de trabalho, uma vez que há funções sendo mais ou menos reformuladas pelas novas tecnologias. No entanto, isso não significa que o futuro seja pessimista. Pelo contrário: Mussa lembra que, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, embora 83 milhões de empregos tendem a ser extintos, outros 69 milhões serão criados.

Porém, o principal obstáculo na geração de novos cargos é a obrigatoriedade de dominar novas competências. “Os empregos extintos são da velha economia. Os empregos que estão sendo criados são da nova - e há baixa similaridade de competências.”, ressalta.

O fato é que a situação não é apenas uma previsão para o futuro, mas sim algo que já está acontecendo e cuja velocidade foi aumentada de forma exponencial pela pandemia. Portanto, Mussa reitera: "O maior desafio é o processo de reskilling". Aprender novas competências de forma rápida é a chave para se manter relevante e crescer no novo mercado de trabalho.

No entanto, é preocupante que apenas 41% dos profissionais tenham realizado reskilling nos últimos dois anos, e isso cria um desafio significativo. Além disso, o gap de competências tornou-se a principal barreira para as transformações organizacionais, destacando a necessidade urgente de ações para preencher essa lacuna e enfrentar as mudanças rápidas no ambiente de trabalho.

Mas como aprender?

Você já sabe que deve assimilar novas competências e de maneira rápida. Mas a pergunta que fica é: como? Não é à toa que o Fórum Econômico Mundial coloca a competência aprendizagem ativa como a mais importante para os próximos anos. Isso quer dizer que é necessário, antes de absorver novos conhecimentos, entender técnicas para aprender de forma eficiente e rápida.

Em linhas gerais, a aprendizagem se enquadra nas variantes: mais estruturada ou distribuída e mais individualizada ou coletiva. Para exemplificar: quando vamos para a escola assistir a uma aula previamente preparada por um professor, estamos aprendendo de forma estruturada e coletiva. Do outro lado, quando lemos um livro, é uma maneira individual e distribuída de aprendizagem.

Todas as técnicas de aprendizagem são válidas e eficientes. Porém, sempre estivemos acostumados com um formato mais tradicional - o da escola, que é extremamente estruturado. Hoje vivemos um momento no qual há conteúdos e oportunidades de aprendizagem em todos os lugares. A maneira distribuída, a qual não estamos muito habituados, está cada dia mais relevante.

“A partir do momento que a aprendizagem se torna mais distribuída, nosso papel como aprendizes muda, pois essa aprendizagem requer um nível muito mais alto de protagonismo. Agora é preciso estruturar sua própria aprendizagem". Assim, ele dá algumas dicas para estudar de forma eficiente:

 

Dica #1 - Como saber que aprendi?

Fique atento! Não é porque você viu um vídeo ou leu um artigo que realmente absorveu um novo conteúdo. Mussa exemplifica: quando aprendemos algo de verdade sabemos responder mais do que “o que” e “quando”, conseguindo explicar "por que" e “como”. A verdade é que é mais difícil responder as duas últimas perguntas pois estas exigem que você tenha compreendido profundamente o tema.

Dica #2 - Modos Focado e DIfuso

Existem dois modos de aprender: o focado, no qual nos concentramos em alguma tarefa específica (a ideia tradicional de sentar na mesa e estudar) e o difuso, caracterizado pelos momentos mais relaxados em que deixamos nossa mente fluir. Para que a sua aprendizagem seja eficaz, é necessário utilizar as duas modalidades.

Mussa lembra de um exemplo que certamente já ocorreu com você: "Dormir é um modo difuso fundamental. Por isso, quando estamos muito focados em um problema, vamos dormir e, ao acordar, parece que a solução surge. Essa alternância faz milagre na aprendizagem".

É importante ressaltar também que cada um possui um modo diferente. Alguns preferem dar uma volta no quarteirão para espairecer, enquanto outros optam por uma xícara de café. Seja lá qual for o seu método, é essencial ter em mente que os modos difuso e focado andam de mãos dadas: sem a parceria entre os dois, não há aprendizagem.

Dica #3 - Aprenda a formar “chunks”!

Basicamente, podemos definir “chunk” como um pacote de informação consolidado na sua mente. Por isso, sua formação significa que um conhecimento foi adquirido de verdade. Quando você possui um “chunk” cristalizado, consegue fazer conexões e, principalmente, evoluir. Para isso é preciso praticar, praticar e praticar! O processo pode ser comparado ao de aprender um instrumento: você só consegue dominá-lo depois de muitos exercícios e só é capaz de desenvolver novas técnicas depois que os acordes mais básicos já são naturais.

“Hoje vivemos o que chamo de ilusão de competência. Assistir a um vídeo sobre um tema não significa que você aprendeu algo de verdade, apenas que você formou um ‘chunk’ bem fraquinho. Torná-lo mais forte e cristalizado é o que vai permitir que você o aplique. Para aplicar uma competência desenvolvida é preciso estar com o ‘chunk’ muito cristalizado", alerta o professor.

As tendências para o novo mercado de trabalho

Talvez você esteja se perguntando: afinal, o que posso esperar na prática? De acordo com o Fórum Econômico Mundial, existem algumas profissões emergentes para os próximos anos. São elas:

  • Especialistas em Inteligência Artificial (AI) e Machine Learning
  • Especialistas em sustentabilidade
  • Analistas de business intelligence (BI)
  • Analistas de segurança da informação
  • Engenheiro de fintech
  • Analistas e cientistas de dados
  • Engenheiros robóticos
  • Especialistas em Big Data
  • Operadores de equipamentos agrícolas
  • Especialistas em transformação digital

É importante olhar para essas atividades como funções e não apenas um cargo. Ou seja, as habilidades e áreas de conhecimento que as envolvem devem afetar outras áreas. Isso porque, segundo o Fórum Econômico Mundial, grande parte das empresas pretendem investir em tecnologias exponenciais. Um exemplo disso é que 75% das organizações disseram ter intenção de implantar a Inteligência Artificial.

Assim, a tendência é não ter mais um profissional especialista em ciência de dados na empresa, mas sim que todos os colaboradores tenham conhecimentos básicos nesta área. Isso explica porque todas as profissões já estão sofrendo transformações.

“Não são apenas os novos empregos que requerem competências novas, os próprios trabalhos atuais também estão mudando. Afeta todas as profissões que conhecemos hoje que, por sua vez, talvez continuem por muitos anos com o mesmo nome, mas tenham uma cara muito diferente", diz Mussa.

Dessa forma, olhando para a lista, é possível dizer que, mesmo que você trabalhe com RH, por exemplo, pode ser que em sua empresa seja cada vez mais necessário que você compreenda, mesmo que de maneira básica, Machine Learning e Big Data.

A previsão é que até 2027 a máquina apenas avance sua capacidade, tanto nas áreas que ela tem mais facilidade (aquelas muito repetitivas e com pouca interação social), quanto nas que ainda caminha devagar (as que exigem muita criatividade e contato com outros seres humanos). Assim, profissionais dos níveis mais baixos aos mais altos já estão sendo afetados e devem buscar aprender novas competências.

Mussa ressalta que, apesar de 97% das empresas brasileiras buscarem a automatização de trabalhos como resposta à necessidade de novas competências, 93% também buscam treinar os colaboradores atuais e 87% querem contratar profissionais com as novas skills. Portanto, não é um cenário necessariamente pessimista. Há muitas oportunidades, mas é preciso se aprimorar para poder conquistá-las.

O impacto da Inteligência Artificial

Nos próximos cinco anos, 44% das competências atualmente requeridas no mercado de trabalho precisarão ser substituídas por novas habilidades. Isso se deve ao rápido avanço tecnológico, à digitalização dos negócios e às mudanças nas expectativas dos profissionais. A adaptação constante e a aprendizagem contínua são cruciais para acompanhar essas transformações e permanecer relevante no mercado de trabalho em constante evolução.

Neste cenário, dominar a Inteligência Artificial e as tecnologias emergentes não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade no mercado de trabalho moderno. Essas habilidades não apenas impulsionam a carreira individual, mas também contribuem para o progresso econômico e tecnológico em escala global.

Aqui estão algumas razões pelas quais essa competência é fundamental:

Impacto na economia: É importante notar que a IA e as tecnologias emergentes têm um impacto transformador na economia global. Elas impulsionam a automação, a eficiência e a produtividade, tornando-se motores para o crescimento econômico.

Novas oportunidades profissionais: Assim como novas profissões surgiram em resposta às mudanças provocadas pela pandemia, a IA está criando novas oportunidades de carreira em áreas como análise de dados, aprendizado de máquina, desenvolvimento de chatbots e automação de processos.

Aceleração das mudanças: A pandemia acelerou mudanças que já estavam ocorrendo. Da mesma forma, a IA está acelerando transformações no mercado de trabalho. Quanto mais cedo as pessoas adquirirem habilidades nesse campo, mais preparadas estarão para enfrentar as mudanças.

Valor agregado: A IA e as tecnologias emergentes podem automatizar tarefas rotineiras, permitindo que os trabalhadores se concentrem em atividades que exigem pensamento crítico, criatividade e tomada de decisão. Isso adiciona um valor significativo ao seu trabalho.

Competitividade global: Os países e empresas que lideram em IA têm uma vantagem competitiva substancial. Aqueles que possuem habilidades em IA estão em alta demanda em todo o mundo e podem se destacar em uma economia globalizada.

Solução de problemas complexos: A IA é especialmente eficaz na resolução de problemas complexos, desde prever tendências de mercado até identificar padrões em grandes conjuntos de dados. Ter conhecimento nesse campo e, acima de tudo, a expertise para lidar com as informações coletadas, é essencial para abordar os desafios modernos.

Responsabilidade ética: À medida que a IA se torna mais difundida, a necessidade de profissionais que compreendam a ética e a responsabilidade associadas ao seu uso aumenta. Dominar a IA inclui entender as implicações éticas e legais.

Inovação contínua: A IA e as tecnologias emergentes são motores da inovação. Profissionais que dominam essas áreas podem contribuir para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções que impulsionam o progresso tecnológico.

Adaptação às mudanças: O mercado de trabalho está em constante evolução. Aqueles com conhecimento em IA têm uma vantagem ao se adaptarem rapidamente às mudanças e ao aprenderem novas habilidades conforme as demandas evoluem.

Futuro promissor: Embora haja incerteza sobre como a IA moldará o futuro do trabalho, as perspectivas indicam que a demanda por profissionais nessa área continuará crescendo à medida que a tecnologia se torna mais integrada em todos os setores da economia.

O que você deve aprender para decolar no mercado de trabalho

É impossível dizer que há uma fórmula mágica para ter sucesso nesse novo cenário. Afinal, cada profissional tem uma jornada completamente única, além de atividades que variam nos mais diversos níveis. Por isso, uma dica valiosa do professor Mussa é fazer uma auto análise.

Vamos voltar a entender como as tecnologias exponenciais influenciam as mudanças no mercado de trabalho. Como dissemos anteriormente, a Inteligência Artificial tende a substituir atividades muito repetitivas e com baixa interação social, deixando as que exigem muito contato humano e criatividade com os humanos. Para te ajudar a estruturar melhor a ideia, observe a imagem abaixo:

Zona de risco: Neste quadrante se encaixam as atividades muito repetitivas e com baixa interação social, funções que a máquina já incorpora com facilidade. Aqui podemos citar o telemarketing, por exemplo.
Zona segura: Nesta área estão os trabalhos que a tecnologia ainda tem bastante dificuldade de executar, já que exigem criatividade e contato humano. É possível citar cargos de CEO, por exemplo, responsáveis por tomadas de decisões e negociações.
Mudança lenta: Por exigir bastante criatividade, este quadrante representa funções que ainda vão demorar para serem incorporadas pelas tecnologias. Um exemplo é a profissão de cientista que, apesar de pedir por originalidade, não requer muita interação social.
Verniz humano: É aqui que se encaixam muitas das profissões que temos hoje já que exigem muita repetição, mas também interação social. Como exemplo, podemos citar os professores cujas atividades englobam desde ensinar até corrigir provas.

Se pergunte: em quais quadrantes as minhas atividades se encaixam? "Dedique algum tempo para entender em que posição está o que você faz hoje. Quanto mais na zona de risco você estiver, mais terá que desenvolver novas skills", explica Mussa.

O professor dá o exemplo da Medicina, bastante impactada pela tecnologia. Hoje algoritmos de Machine Learning já conseguem identificar algumas doenças de maneira precoce. Assim, a tendência é que a máquina passe a ocupar cada vez mais o papel de diagnóstico, restando ao médico a função de cuidar do paciente. “Afinal, ninguém quer ser tratado por uma máquina”. O problema é que nas universidades o grande foco ainda está nos conhecimentos técnicos, deixando as habilidades comportamentais, que serão cada dia mais necessárias, de lado.

Identificar como cada uma das suas funções será impactada te ajudará a saber o quanto você deve buscar novas competências e quais são elas. Essa análise será essencial para que você possa dar o próximo passo em sua carreira, mesmo em um período repleto de mudanças.

Competências transversais: o que todos teremos que aprender

Apesar de importante que cada um olhe para a sua própria jornada, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, algumas competências são transversais. Ou seja, serão necessárias a profissionais de todas as áreas. Quando se fala em competências, nos referimos ao desenvolvimento do conhecimento, habilidade e atitude. “Conhecimento é saber, habilidade é saber fazer e a atitude é ir lá e fazer”, ressalta Mussa.

Sendo assim, para se manter no mercado de trabalho, será necessário desenvolver:

  1. Pensamento analítico
  2. Pensamento criativo
  3. Resiliência, flexibilidade e agilidade
  4. Motivação e autoconhecimento
  5. Curiosidade e aprendizado contínuo
  6. Competência tecnológica
  7. Confiabilidade e atenção aos detalhes
  8. Empatia e escuta ativa
  9. Liderança e influência social
  10. Controle de qualidade
  11. Pensamento sistêmico
  12. Orientação para o atendimento ao cliente
  13. Gestão de recursos e operações
  14. IA (Inteligência Artificial) e Big Data
  15. Design e experiência do usuário

Uma boa parte delas pode ser relacionada à área de tecnologia. Essas novas ferramentas avançam cada vez mais rápido e, para manter seu emprego, será necessário compreendê-las mesmo que minimamente. Profissionais que não souberem lidar com a linguagem tecnológica tendem a perder espaço no mercado de trabalho nos próximos anos.

Também vemos competências comportamentais, as chamadas soft skills. Mussa explica que elas estão se tornando cada dia mais relevantes porque representam aquilo que é essencialmente humano - e que o algoritmo ainda não aprendeu a fazer. Além de conhecimentos mais técnicos, também é preciso saber lidar com os relacionamentos interpessoais e questões emocionais.

Como ter inteligência emocional em tempos de crise?

Mudanças estão acontecendo e, por mais que seja frustrante, é preciso saber lidar com elas. Por isso, mesmo quando falamos de carreira e trabalho, é importante olhar antes de tudo para a sua saúde mental. “Conseguir administrar o novo é como receber as regras de um jogo e seguir em busca da resiliência e competência para jogar”, compara a Professora da Saint Paul Escola de Negócios, executiva na área de Recursos Humanos e palestrante e consultora comportamental, Simone Penteado. “Nossos cérebros já entenderam em algum momento, consciente ou inconsciente, a necessidade de mudança”.

A professora dá algumas orientações importantes para amenizar a ansiedade: “A aceitação é uma parte importante no processo da busca pelo bem-estar. Só assim será possível focar as energias no que de fato conseguimos controlar, seja na vida pessoal ou profissional”.

A insegurança emerge em um momento de grandes mudanças de rotina. O que vai acontecer com minha família? E com meu emprego? E com minhas economias e planejamento financeiro? Essas e outras perguntas podem tirar o seu sono à noite. Por isso, é importante se reorganizar.

Tomando como exemplo as mudanças causadas pela pandemia de COVID-19, se o home office virou sua realidade, pense em como criar eventos que ‘marquem’ os momentos do seu dia. Acordar e dormir no mesmo horário de sempre, colocar a roupa ‘de trabalho’ e tirá-la na hora do descanso e ter uma hora regular de almoço são alguns exemplos. Assim como aceitar que nem tudo vai ser perfeito: talvez seja preciso deixar a louça na pia por mais horas do que o normal.

Outro ponto importante indicado por Simone é a necessidade de ocupar esse tempo com atividades prazerosas. Ler um livro, encontrar um curso online que tenha tudo a ver com a sua carreira, começar a gravar vídeos com seus conhecimentos, aprender uma atividade manual… O importante é saber estar bem e lidar com suas emoções.

Como evitar a procrastinação?

Hoje é cada vez mais difícil encontrar alguém que nunca tenha sofrido com a procrastinação, principalmente porque vivemos em um mundo no qual somos bombardeados com informações o tempo todo. Com a pandemia e a chegada repentina do home office, esse problema piorou ainda mais.

A Professora Simone explica que procrastinar é normal, todos fazemos, porém é um comportamento alimentado e potencializado pela ansiedade. Quanto mais ansioso, mais você procrastina e vice e versa. “Se tornam vícios. Seu cérebro entende que é um padrão e você não consegue fazer de outro jeito", explica ela.

Segundo Simone, para quebrar esse ciclo é preciso primeiramente ter consciência do quanto a procrastinação te afeta, estar ciente da forma como você se comporta te dará poder para fazer as mudanças necessárias. Depois, é necessário ressignificar seus hábitos, criando novos padrões para seu cérebro.

Na prática, a professora sugere um exercício simples. Escolha uma tarefa que você tem que cumprir, mas está procrastinando. Estipule um tempo para realizá-la e também intervalos. Siga à risca. Quando estiver fazendo a atividade dedique-se totalmente à ela, sabendo que você terá um momento já determinado para descansar. "Depois disso seu cérebro começará a te mandar uma sensação de satisfação, uma gratificação. E é aí que acontece a ressignificação", diz Simone.

Ela ainda acrescenta que, para alguns é importante escrever o planejamento das suas atividades, enquanto para outros talvez um áudio funcione melhor. O mesmo vale para os intervalos, talvez uma breve caminhada funcione bem para certas pessoas e, para outras, seja melhor ir a cozinha tomar um copo d 'água. A dica é encontrar aquilo que funcione para você.

Além disso, outra sugestão da professora é, ao início do dia escrever ou gravar um áudio com as suas prioridades. A estratégia é fazer com que você consiga se livrar das preocupações. Assim, de acordo com Simone: “Seu cérebro entende que você está no controle da situação".

Como se atualizar de maneira urgente?

O LIT, EdTech da Saint Paul Escola de Negócios, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das competências necessárias para o mercado de trabalho em constante evolução. Cobrindo uma ampla gama de tópicos, desde habilidades técnicas em tecnologia e análise de dados até competências comportamentais, como liderança, inovação e inteligência emocional, os mais de 300 cursos disponíveis na plataforma proporcionam aos profissionais a oportunidade de adquirir conhecimento, habilidades e atitudes essenciais.

Além disso, todos os cursos, trilhas de aprendizagem e aulas ao vivo mensais são certificados pela Saint Paul Escola de Negócios, 5 vezes eleita uma das melhores do mundo pelo Financial Times, eleita por 9 anos consecutivos como uma das escolas de negócios mais admiradas por líderes de RH no Brasil pelo Top of Mind RH, 4 vezes reconhecida como uma das 100+ inovadoras no uso de TI no Brasil pela IT Mídia, líder por 2 anos no ranking de Maturidade Digital da McKinsey + Valor Econômico, e a primeira Escola da América Latina a obter a certificação EOCCS pela qualidade e a excelência de cursos online relacionados a negócios e gestão.

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